quinta-feira, 8 de fevereiro de 2024

É DRAMÁTICA A SITUAÇÃO DO BRASIL

Qualquer pessoa que tenha um mínimo de sensatez, que não esteja completamente alienada, sabe que o Brasil vive momentos dramáticos. Vivemos em plena ditadura de esquerda, inclusive com polícia de Estado, perseguindo opositores. As instituições estão carcomidas, dominadas, possessas. Onde nossos bispos nos meteram, apoiando a esquerda durante décadas, ignorando completamente o Magistério da Igreja? Onde nos leva a cumplicidade ou covardia dos nossos bispos? Onde nos leva a militância da CNBB? A função do pastor é defender o rebanho. No Brasil, os pastores jogaram as ovelhas na boca dos lobos. Proponho que todas as cidades do Brasil se empenhem em organizar grupos que rezem o rosário completo, pelo menos uma vez na semana, de preferência aos sábados, dia consagrado a Nossa Senhora. Precisamos criar grupos e mais grupos que rezem o rosário. O rosário é nossa única arma diante dos Golias que nos ameaçam de todos os lados. Imploremos a ajuda Daquela que pode e quer nos salvar! Nossa Senhora Aparecida, rogai por nós! São Pedro de Alcântara, padroeiro do Brasil, rogai por nós!

quinta-feira, 14 de dezembro de 2023

AS DUAS POBREZAS E AS DUAS FORÇAS

Gustavo Corção Braga

"Sim, meu padrasto. Nesse tempo minha mãe se casara de novo com um personagem fabuloso que os filhos haviam descoberto nas matas do Trapicheiro. Era uma espécie de guarda-florestal que vivia numa caverna e usava barbas terríveis, atrás de cuja sombra brilhavam olhos de mel e escondia-se o melhor coração das redondezas. Para nós ele era uma espécie de meio-termo de entre o Capitão Nemo e Miguel Strogoff. E tanto insistimos que mamãe quis conhecer o prodígio pelo qual seus filhos estavam apaixonados, e apaixonou-se por ele também. Casaram-se com simplicidade, casando as duas pobrezas, mas também as duas forças." 

Gustavo Corção Braga nasceu em 17 de dezembro de 1896, no Rocha, Rio de Janeiro. Nas proximidades do seu aniversário natalício, com esse belo trecho, essa bela citação da crônica "Dia das Mães", que pode ser encontrada no livro "Conversa em sol menor", gostaria de pedir ao leitor as suas orações pela alma desse nosso heroi da fé e exímio escritor, polemista e apologeta católico, como também, em sinal de reconhecimento pelo bem que ele nos fez e ao Brasil, com seus escritos, exemplos e ensinamentos, pelas almas de seus pais, Francisco Braga e Gracietta Corção, de seu padrasto, seu Castanheira, de sua primeira esposa, Diva Corção, por sua segunda esposa, Hebe Corção, por seus filhos e netos.



quinta-feira, 16 de novembro de 2023

A VERDADEIRA HISTÓRIA DA MULA SEM CABEÇA


Confundido com o burro, o jegue e o jumento, o asno é tido como um animal dado a asneiras. Sei, porém, de um asno que, rebelando-se contra seu passado de jumentices, adquiriu saber e ciência, bem como o respeito de toda a bicharada.

Erasmo era o nome do asno.

Eis a iluminação, o pensamento libertador do pobre quadrúpede: "Renego a tradição de meus ancestrais! Não vou carregar esse fardo de burrices! Aliás, sou asno, e não burro. Burro é o burro!"

Até então, ao longo dos séculos, aberta a sucessão testamentária de um asno, percebia-se que o monte compunha-se apenas de ignorância e curteza de espírito.

Erasmo pastou muito até chegar à universidade. Mas, é preciso dizer que, não obstante sua condição animalesca, era um aluno privilegiado. Em primeiro lugar, porque ele era sua própria condução: ia trotando feliz para o campus. Nunca tivera de enfrentar o Circular 05. Em segundo lugar, porque havia bastante capim no campus e, assim, economizava também o dinheiro do bandejão. O nosso asno era, pois, econômico e chamava a atenção de todos os seus colegas universitários, que acabaram acostumando-se com o seu cheiro.

Aliás, seus colegas prognosticavam: "Esse burro vai longe!" "Esse jumento ainda vai ser juiz!"

Nem gostaria de comentar as agruras por que passou esse primo de jegue por ocasião de sua colação de grau! Todo o reino animal alvoroçara-se, pretendendo ser convidado para a solenidade. Baldada a agitação... A onipotente Comissão de Formatura estabelecera que apenas os pais e irmãos de Erasmo poderiam comparecer à solenidade.

Colado o grau, Erasmo foi coroado o rei da floresta. Sua erudição tornou-se proverbial, ficando internacionalmente conhecida. Era o Salomão da caatinga, do cerrado e da estepe! Todos os animais comentam o progresso da selva sob o governo do douto imperador. O leão foi enxotado com o rabo entre as patas, como um intransigente ignorante.

***

Mulata era uma mula. Uma mula espetacular, diria até, estupefaciente. Foi o único outro caso de animal estudando na universidade. Como Erasmo, ao contrário de todos os outros animais, por algum estranho prodígio, também foi dotada de alma racional. Apaixonou-se por Erasmo durante os estudos, foram colegas. Derrubava livros no chão de propósito de forma dissimulada para que o nosso distraído herói, de passagem, gentilmente os pegasse.

Mas, meus amigos, nem tudo é alegre nessa vida e, particularmente, nessa história. Embora fosse a mula mais bonita do sistema planetário, mais bonita que a lua e as estrelas, superando até suas colegas que andavam sobre duas patas, digo, pernas, Mulata não era correspondida. Desolada, começou a embriagar-se devido ao insucesso do seu amor platônico. Toda a floresta começou a dizer a seu respeito: "Está um caco! Foi-lhe embora o juízo, perdeu a cabeça...".

E essa, meus amigos, acreditem ou não - já adivinho o espanto do leitor! -, é a verdadeira história, a incontestável origem, da mula sem cabeça.



quinta-feira, 26 de outubro de 2023

HALLOWEEN

 

O próprio bom senso deveria levar as pessoas a abominar o Halloween, uma festa em que se exalta o feio, o mórbido, o macabro, a morte, o ocultismo e os crimes. Que há de belo no Halloween? Que valor humano é enaltecido ou estimulado? Qual é a mensagem positiva que ele passa? Nenhuma. Pelo contrário, a mensagem é claramente sombria e negativa.

É de lamentar-se o espírito de manada que parece governar boa parte dos brasileiros, dos pais de família, que se deliciam com uma festa importada sem menor aviso, festa aliás que nada tem a ver com nossa cultura e nossos valores civilizacionais cristãos. Até pouco tempo atrás, o Halloween era apenas um modismo tolo de escolinhas de inglês. Depois, propagou-se com a velocidade do som e invadiu nossas cidades e nossos condomínios. Onde está nosso bom senso? Onde está nossa sensibilidade espiritual, nossa inclinação para o bem e aversão para o mau?

Como não basta o bom senso, que deveria ser suficiente, consultem-se os especialistas, como o exorcista português Antônio Duarte Lara, que em diversos vídeos do Youtube menciona o entusiasmo com que os satanistas celebram essa data, que inaugura o ano novo satânico, às três horas da manhã (por inversão da hora da misericórdia, do triunfo de Cristo na Cruz), inclusive com sacrifícios humanos de fetos concebidos sete meses antes.

Não, meus amigos. Isso não é brincadeira. Não podemos participar disso.


 

quarta-feira, 18 de outubro de 2023

SÃO PEDRO DE ALCÂNTARA, PADROEIRO DO BRASIL



São Pedro de Alcântara



 "São Pedro de Alcântara, Padroeiro do Brasil


Poucos brasileiros se lembrarão de seu grande e poderoso patrono, que acompanha todo o desenvolvimento do Brasil desde os primeiros anos da independência. A festa litúrgica, no dia 19 de outubro, festejada com grandes pompas pela Corte Imperial, e ano por ano rememorada pela Liturgia, não se popularizou. Esperaríamos que o glorioso Patrono tivesse, ao menos, a fama que entre nós goza seu confrade Santo Antônio. Mas não. Talvez pelos traços rígidos de seu rosto magro. Talvez pela grande cruz que o acompanha em todas as gravuras, e com razão, já que a cruz foi a síntese de toda a sua piedade. Mas não é o Brasil a Terra de Santa Cruz?

Cremos que o grande Patrono do Brasil se apresenta aos brasileiros de hoje cheio de lições e exemplos. No surto prodigioso em que nos encontramos, e no momento histórico tão indeciso e tão sério que vivemos, São Pedro de Alcântara, rico e pobre ao mesmo tempo, sábio e simples, camponês e universitário a uma só vez, reformador de costumes e guia numa época turbulenta e confusa, homem de árdua penitência pessoal e todo compreensão e amor para com o próximo, é o condutor por excelência do Brasil de nossos dias."

(Stéphane Joseph Piat, "São Pedro de Alcântara: patrono do Brasil")



A partir do ano que vem, com o novo missal, sua memória será obrigatória no Brasil.



sexta-feira, 10 de março de 2023

A PROVIDÊNCIA E A CARIDADE PARA COM O PRÓXIMO

 CAPÍTULO IV

A Providência e a Caridade para com o próximo


Como vimos no capítulo precedente, um dos principais meios pelos quais se exerce a Providência é a caridade para com o próximo, que deve unir todos os homens para que se ajudem mutuamente a caminhar para o mesmo fim: a vida eterna.


Este é sempre um tema de grande interesse, e é importante voltar sempre a ele, sobretudo em nossa época em que a caridade para com o próximo é negada pelo individualismo sob todas as suas formas, e completamente falsificada pelo humanitarismo dos comunistas e dos internacionalistas.


O individualismo não se eleva, por assim dizer, acima da busca do útil e do agradável para o indivíduo, ou no máximo para o grupo relativamente restrito ao qual pertence o indivíduo. Daí a aspereza da luta, às vezes entre os membros de uma mesma família, mas sobretudo entre as classes e os povos. Daí o ciúme, a inveja, a discórdia, o ódio, as divisões mais profundas. É o não reconhecimento do bem comum em graus diversos, e a afirmação quase exclusiva dos direitos individuais ou particulares.


Em oposição a isso, o humanitarismo dos comunistas e dos internacionalistas afirma a tal ponto os direitos da humanidade em geral, mais ou menos identificada de um modo panteísta com Deus, que os direitos dos indivíduos, das famílias, dos povos, desaparecem, e, sob o pretexto da unidade, da harmonia e da paz, provoca-se a pior das confusões e a maior desordem, como a que se vê na Rússia desde a revolução. Querer que, em um organismo, todas as partes tenham a perfeição da cabeça, ou suprimir a cabeça por ser mais perfeita que os membros, é destruir o organismo vivo inteiro.


É totalmente evidente que a verdade se encontra entre esses dois erros extremos e acima deles. A igual distância do individualismo e do comunismo, ela afirma os direitos dos indivíduos, das famílias e dos povos, e também as exigências do bem comum, superior a qualquer bem particular. Assim, uma justa concepção das coisas vela pelo bem individual por meio da justiça comutativa, que regula as trocas entre particulares, da justiça distributiva ou distribuição proporcional dos bens de utilidade comum e dos encargos, e vela também pelo bem comum por meio da justiça legal, segundo a qual devem ser elaboradas leis jutas, e pela equidade, que está atenta ao espírito da lei nas circunstâncias excepcionais em que a letra da lei não pode ser aplicada.


Esses quatro tipos de justiça, admiravelmente distinguidos por Aristóteles, e muito bem explicados por São Tomás em seu tratado de Justitia*, bastam em certo sentido para manter o justo meio-termo acima dos erros contrários do individualismo e do comunismo humanitário. A doutrina de São Tomás sobre este ponto não é ainda suficientemente conhecida; ela poderia ser o tema de trabalhos muito interessantes e muito úteis.


Mas estes quatro tipos de justiça: justiça comutativa, justiça distributiva, justiça legal ou social e equidade, por mais perfeitas que possam tornar-se, e mesmo iluminadas pela fé cristã, não poderiam atingir a perfeição da caridade em relação a Deus e ao próximo, que tem um objeto formal incomparavelmente superior.


Recordemos qual é o objeto primário da caridade e qual é o o seu objeto secundário. Veremos em seguida como praticar essa caridade em relação ao próximo, e como se realiza, por meio dela, o plano da Providência.



* II - II, q. 58, 61,120.



(Reginald Garrigou-Lagrange, no livro "A Providência e a confiança em Deus", Cultor de Livros, págs. 345 a 347).


terça-feira, 14 de fevereiro de 2023

CHEGOU O NATAL!


Caro leitor, estamos às portas do Natal. Talvez o seu caminho, o meu caminho, percorrido até aqui não tenha sido fácil. Talvez tenha ocorrido a molesta sensação do desânimo, o impertinente, o inconveniente cansaço da alma. Será que não nos perdemos e muitas vezes andamos em círculos, mais ou menos regulares, de maior ou menor diâmetro, como o Padre Donissan num trecho de "Sob o sol de Satã"? Quem sabe se em alguns momentos não terá se insinuado, como um demônio mudo, a labiríntica sensação de desespero? Ou quem sabe uma acabrunhante sensação de impotência absoluta?
 
É possível que os dias desse ano tenham sido iguais em demasia, que a sua monotonia tenha sido superior à aceitável. Pode ser que as semanas desse moribundo que grita e agoniza tenham tido três ou quatro segundas-feiras, raramente domingos. Parece verdade que os seus erros, que os meus erros, tenham sido demais, tenham se multiplicado e propagado com a velocidade do som. Pode ser que tenhamos arrastado atrás de nós o nosso próprio cadáver, que tenhamos sido devorados pelo tédio.

O esgotamento do corpo é de simples remédio, mas que fazer com o envelhecimento da alma, com as rugas nas dobras do espírito, com as artrites e artroses do eu que nos habita? É relativamente fácil recompor as forças do corpo, mas como refazer, devolver, insuflar forças à alma esgotada?

Uma espécie parecida de esgotamento, de cansaço, está magistralmente descrita n'"O Diário de um Pároco de Aldeia":

"Minha paróquia é uma paróquia como as outras. Todas as paróquias se parecem. As paróquias de hoje, naturalmente. [...]

Minha paróquia é devorada pelo tédio, eis a palavra. Como tantas outras paróquias! O tédio as devora sob nossa vista e nada podemos fazer. Um dia, talvez, o contágio tomará conta de nós, descobriremos em nós esse câncer. Pode-se viver muito tempo com isso.

[...]

Dizia a mim mesmo que o mundo é devorado pelo tédio. Naturalmente, é preciso refletir um pouco para dar-se conta disso; não é fato que se apreenda assim, de relance. É uma espécie de pó. A gente vai e volta sem o ver, respira-o, come-o, bebe-o; é tão tênue, tão fino, que nem ao menos range sob os dentes. Mas se a gente para um segundo, ei-lo que cobre nosso rosto, nossa mão. Temos de nos sacudir, sem cessar, para libertar-nos dessa chuva de cinza. Daí por que o mundo tanto se agita.

Dir-se-á talvez que, há muito, o mundo se familiarizou com o tédio, que o tédio é a verdadeira condição do homem. É possível que a semente espalhada por toda a parte germinasse, aqui e ali, em terreno favorável. Pergunto, porém, se os homens conheceram algum dia esse contágio do tédio, essa lepra! Um desespero malogrado, uma forma torpe do desespero que é, sem dúvida, como que a fermentação de um cristianismo desfigurado."

Interessante a observação do autor. A agitação do nosso tempo teria como causa o nosso tédio, o nosso desespero malogrado, uma forma torpe do desespero, a fermentação de um cristianismo desfigurado.

Esse trecho primoroso d'"O Diário de um Pároco de Aldeia" soa para mim da mesma forma que "No meio do caminho", de Carlos Drummond de Andrade. Os dois textos tratam do cansaço da alma:

"No meio do caminho tinha uma pedra
Tinha uma pedra no meio do caminho
Tinha uma pedra
No meio do caminho tinha uma pedra

Nunca me esquecerei desse acontecimento
Na vida de minhas retinas tão fatigadas
Nunca me esquecerei que no meio do caminho
Tinha uma pedra
Tinha uma pedra no meio do caminho
No meio do caminho tinha uma pedra."

Não pense o leitor que eu pretenda oferecer soluções fáceis para problemas difíceis. A rigor, nem sequer sei se sou capaz de oferecer uma solução. Contudo, o problema não parece ser a paróquia. Nem o caminho. Não parece ser a repetição em si mesma, a sucessão de atos que se repetem e não parecem atingir fim algum. O problema real é não fazer a exumação, a radiografia do ato, não esquadrinhá-lo, não compreendê-lo em sua inteireza e interioridade.

Enxergar cada momento como uma oportunidade única e irrepetível, ainda que eventualmente assemelhada a outras, como um dom a ser explorado, como uma página a ser escrita, como uma poesia a ser feita, como um jarro vazio a ser preenchido com o vinho novo da alegria. Não são os atos que cansam. É a sua falta de razão. Gosto de pensar em que, no princípio, era o Logos. Logos pode ser traduzido, dizem os exegetas, como Palavra, como Verbo, mas também como Razão, como Sentido. Gosto de pensar em que no princípio, era o Sentido, estava o Sentido, estava a Razão. Estava Aquele que é e dá Sentido e Razão a todas as coisas. Esta mesma Razão, este mesmo Sentido, quer descer aos nossos mínimos atos, como desceu em nossa singela humanidade no tão pouco razoável, no insólito e absurdo estábulo de Belém.

Antes de Jesus Cristo muitas crianças nasceram. Houve uma estranha e monótona repetição de nascimentos. Todos os nascimentos anteriores anunciavam, de alguma forma gritavam aos quatro cantos, profetizavam, a sua vinda, como uma espécie de introdução, de preparação, de prelúdio.

Lá do céu Deus Pai deve ter visto o nosso cansaço, o nosso desânimo, o nosso tédio infinito. Esse câncer, esse pó que nós comíamos sem ver. Deve ter visto a fermentação da antiga aliança desfigurada. E quando a humanidade já não aguentava mais, arrastava-se no meio do caminho, fez seu Filho pousar em nossa humanidade e enchê-la de razão e de sentido. Não poderia ter sido de forma mais bela. Mais doce, mais calma.

É possível que nosso Pai diga ao sol todos os dias: "Vamos de novo!", como pensou Chesterton, pois nosso Pai é mais jovem do que nós, que envelhecemos.

Que o Verbo, depois de pousar em nós, em nossa humanidade, pouse em nossos atos e os encha de sentido. Que nossos atos sejam enxertados na videira. Que Ele derrame o vinho novo, aquele de melhor sabor, no pequeno jarro de cada uma de nossas ações, até nas mais banais e enfadonhas. Que Deus Pai nos diga, diga aos nossos atos, todos os dias, como diz ao sol: "Vamos de novo, ação por ação, encher de sentido o mundo".