quinta-feira, 28 de julho de 2016

NOVENA DE SÃO DOMINGOS DE GUSMÃO

 
 
 

Em preparação à memória litúrgica de São Domingos de Gusmão, celebrada em 8 de agosto, fundador da Ordem dos Pregadores (a sigla é OP), também chamados de dominicanos, e criador da oração do santo rosário.

Início em 30 de julho. Fim em 7 de agosto. Ou sempre que o queira o fiel.

Domingo de Guzmán nasceu em 24 de junho de 1170, em Caleruega, próxima a Burgos, Espanha. Sua morte foi em 6 de agosto de 1221, em Bolonha, na Itália, onde está enterrado. No dia 6 de agosto a Igreja celebra a festa da Transfiguração do Senhor.

A canonização de São Domingos ocorreu apenas treze anos após a sua morte.

ORAÇÕES PARA ANTES DA LEITURA

Vinde, Espírito Santo, enchei os corações dos vossos fiéis e acendei neles o fogo do vosso amor.

V. Enviai, Senhor, o vosso Espírito e tudo será criado.

R. E renovareis a face da terra.

Oremos: Ó Deus, que instruístes os corações dos vossos fiéis com as luzes do Espírito Santo, fazei que nos regulemos pelo mesmo Espírito e gozemos sempre das suas consolações. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, que é Deus convosco na unidade do Espírito Santo.

R. Amém.

Dulcíssimo Pai S. Domingos, tende compaixão dos aflitos, dos pobres peregrinos e desterrados do Céu, não desprezeis as nossas humildes súplicas, mas livrai-nos de todos os perigos e, pelas vossas santas orações, transportai-nos para o Reino da segurança e da paz.

V. Bom Jesus, pela oração de Domingos,

R. fazei que nos tornemos agradáveis a vossos olhos.

Oremos: Concedei-nos, Deus Onipotente, Vos pedimos, que os exemplos do glorioso Patriarca S. Domingos nos levem a uma vida melhor, a fim de que, honrando a sua memória, imitemos também as suas virtudes. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, que é Deus convosco na unidade do Espírito Santo.

R. Amém.

ORAÇÃO PARA DEPOIS DA LEITURA E RESPONSÓRIO

*ATENÇÃO: A oração para depois da leitura e o responsório de São Domingos encontram-se no final da novena, após a leitura para o nono dia.

LEITURA

PRIMEIRO DIA

PUREZA DE S. DOMINGOS

S. Domingos é representado, quase sempre, com um lírio na mão, símbolo da sua angélica pureza. Todos os que viveram com o Santo Patriarca tinham a convicção de que ele era virgem, isto é, puro no corpo e na alma, que não só guardara a castidade perfeita, mas que também nunca cometera um único pecado mortal.

As testemunhas que depuseram no processo de canonização, algumas das quais conviveram com ele durante muitos anos, e o sacerdote que ouviu a sua última confissão geral, são unânimes sobre este ponto. “Nem a menor suspeita sobre a sua pureza”, dizia uma delas. Além disso, temos a confissão do próprio Patriarca. Pouco antes de comparecer perante o tribunal divino, chamou alguns religiosos para lhes fazer as últimas recomendações e declarou: – “Por uma graça especial do Senhor, guardei até hoje a virgindade”.

Domingos guardava esse tesouro inapreciável por meio duma profunda humildade, rigorosa penitência e assídua vigilância dos sentidos. Uma testemunha declara que quando o Santo atravessava as povoações, os seus olhos mal se levantavam da terra. E quando declarou que conservara a inocência, acusou-se de nunca ter podido dominar a imperfeição de sentir maior gosto em falar com pessoas novas do que com as idosas, donde se pode deduzir a sua extrema delicadeza de consciência, pois combatia sentimentos tão naturais que, não sendo maus, podem, por vezes, conduzir ao mal.

S. Domingos, como S. Paulo, castigava o corpo e reduzia-o à servidão, para que o espírito dominasse plenamente a carne e Deus morasse numa alma pura. Os corações puros, ensinou Jesus, são felizes porque veem a Deus.

S. Domingos facilmente entrava em comunicação com os espíritos angélicos e com o próprio Deus – a própria pureza – porque nenhuma falta embaciava os olhos do seu espírito. Esta pureza, dizia um dos seus filhos, era comunicativa, “cástitas transfusiva” e refletia-se no seu exterior, no seu corpo. A irmã Cecília, que, como filha espiritual e devotíssima de S. Domingos, o estudava e examinava atentamente, escreveu: “Da sua fronte e de entre as suas sobrancelhas, irradiava uma luz suave e brilhante que atraía os corações e simultaneamente infundia respeito e veneração”.

Esta pureza queria-a ele também para seus filhos. Recomendava-lhes que, nesta matéria, fossem rigorosos e vigilantes, sobretudo nas relações com pessoas de fora; de contrário, corriam graves perigos; por outro lado, com a pureza de vida e com o perfume duma boa reputação, colheriam abundantes frutos de salvação no seu ministério.

Nos primeiros tempos da Ordem eram tantas as almas puras que nela se acolhiam que chegaram a denominá-la “Ordo liliatus”, a Ordem dos Lírios.

O escapulário, emblema e escudo da castidade, foi dado à Ordem pela Rainha das Virgens, na pessoa do Beato Reginaldo, a quem Ela também ungiu os rins com o cíngulo da pureza, quando S. Domingos orava por ele.

Todo filho e devoto de S. Domingos deve, pois, cultivar com todo o esmero esta delicada flor, cujo perfume encanta os corações de Jesus e de Maria.

Peçamos a S. Domingos a estima e o amor da pureza, e procuremos imitar, para empregar as palavras do Beato Jordão, “este espelho de pureza, vaso de santidade, templo da virgindade, órgão do Espírito Santo, que durante a sua vida nunca expulsou da sua alma o doce Hóspede que nela habitava”.

LEITURA

SEGUNDO DIA
 
HUMILDADE DE S. DOMINGOS 

Uma das principais guardas da castidade é a humildade. Se as testemunhas do processo de canonização falam da pureza de S. Domingos, insistem também muito sobre a sua humildade.

Como o seu divino Mestre, Domingos era manso e humilde de coração, atraindo sempre a simpatia de quantos com ele lidavam. Ninguém era mais afável, ninguém mais simples no trato com os homens.

De Jesus Cristo, disse S. Paulo que Ele se aniquilou fazendo-se obediente até à morte. Domingos imitou nesse ponto o divino modelo. “Rigidíssimo observante” da Regra e das Constituições que ele próprio elaborara, submeteu-se a elas como o último dos religiosos e ainda com mais rigor, pois não se dispensava, ao passo que dispensava os outros.

Em viagem, seguia a vontade de seus companheiros, que eram ao mesmo tempo súditos e filhos, quanto à escolha da pousada e da comida. Do mesmo modo, quando chegava a um convento, conformava-se em tudo com os seus usos e costumes, apesar de ser o Superior de todos.

Humilhava-se diante de Deus e pedia-Lhe que, por causa dos seus pecados, não castigasse as povoações por onde tinha de passar. Ouviam-no, muitas vezes, nas suas orações, repetir versículos da Sagrada Escritura como estes: “Senhor, tende piedade de mim que sou pecador”; “Fui eu que pequei e cometi a iniquidade”; “Não sou digno de levantar o olhar para o céu por causa da grandeza dos meus pecados, porque provoquei a vossa cólera, Senhor, e fiz o que é mau a vossos olhos”.

Profundamente religioso, desprezava-se a si mesmo. Considerava-se como um “homem de nada” e, no fim da sua vida, depois de ter fundado e consolidado a Ordem, depois de ter operado tantos milagres, convertido tantas almas e dado tantos exemplos de virtudes sublimes, no Capítulo Geral de Bolonha, diante dos delegados de toda a Ordem, declarou: “Mereço ser deposto do meu cargo, pois sou um homem inútil e relaxado”. E humilhou-se muito diante de todos. Como não foi aceita a sua vontade, quis, pelo menos, que houvesse padres definidores com autoridade sobre ele durante todo o Capítulo. Esta pouca estima em que se tinha levava-o a procurar humilhações. Recebia com agrado, como uma grande recompensa, os insultos dos hereges.
 

Um dia perguntaram-lhe por que razão preferia a diocese de Carcassona à de Tolosa, e o Santo respondeu: “Em Tolosa sou honrado e todos me querem bem; aqui não, estou no meio dos hereges que me desprezam”.
 
Por amor às humilhações, abandonou as riquezas e abraçou a vida de pobreza. Usava vestes pobres, remendadas, e diante de pessoas importantes nada fazia para as encobrir; antes, com essa humilhação sentia um grande prazer.
 
Muitas vezes pedia pão, de porta em porta, e, não raras, o recebia de joelhos.
 
Procurava ocultar, quanto podia, as graças extraordinárias que recebia. Como o Papa quisesse fazer publicar, do alto dos púlpitos, um grande milagre realizado por S. Domingos, este declarou que fugiria de Roma para nunca mais lá voltar.
 
Sendo Prior de Osma, quando lhe davam carne, não a comia nem a recusava, mas ocultava-a para que não descobrissem a sua mortificação.
 
Recusou duas ou três vezes o episcopado, preferindo viver pobre com os irmãos.
 
Como testamento, disse a seus filhos antes de morrer: “Caritatem habete, humilitatem servate, paupertatem voluntariam habete”: “Tende caridade, guardai a humildade e possuí a pobreza voluntária”.
 
Peçamos, pois, a S. Domingos, que não quis ser enterrado senão debaixo dos pés de seus irmãos, que nos alcance uma verdadeira humildade, fundamento de todas as virtudes. 

LEITURA

TERCEIRO DIA

PENITÊNCIA DE S. DOMINGOS
 
S. Domingos levou sempre uma vida muito austera. Mortificava-se na comida, no sono e no corpo. Muito moderado no comer e no beber: um prato único e um pouco de vinho misturado com três quartos de água. Jejuava desde o dia 14 de setembro até à Páscoa e todas as sextas-feiras do ano; guardava a abstinência perpétua. Abstinência e jejum que fielmente observava mesmo nas doenças ou em viagem.

O estabelecimento da Ordem e o ministério das almas obrigavam-no a frequentes e longas viagens. Atravessou e percorreu várias vezes a Itália, a França e a Espanha, pois viajava sempre a pé, mendigando o seu pão.

Tinha por costume caminhar descalço, exceto ao atravessar as povoações, e não consentia que outros levassem o seu calçado.

Nunca lhe ouviram uma palavra de maledicência, de adulação ou ociosa. Só falava de Deus ou do que respeitava à salvação das almas. Guardava rigorosamente, mesmo fora do convento, o silêncio prescrito pelas Constituições da Ordem.

Sujeitava-se inteiramente às observâncias monásticas, que, se são um amparo da vida religiosa, são também uma penitência, uma vez que coarctam a liberdade e mortificam os sentidos. Todos os seus companheiros afirmam que era rigorosíssimo observante da Regra.

Era também por penitência que abraçava a pobreza voluntária e a praticava com severidade.

Dormia muito pouco, consagrando à oração a maior parte da noite, tanto quanto o permitia a fragilidade corporal. Quando o sono e o cansaço o venciam, descansava uns minutos e depois recomeçava as suas vigílias.

Nunca teve uma cama sua. Encontravam-no frequentemente a dormir numa cadeira, num banco, no chão ou sobre o pavimento da igreja, com a cabeça apoiada numa pedra. Não queria deitar-se sobre um colchão, nem sequer quando estava doente.

Macerava o corpo com cilícios, e todas as noites se disciplinava, pedindo, por vezes, a outros que o ajudassem nessa dura penitência. Segundo um dos seus biógrafos, costumava disciplinar-se três vezes por noite: uma por si, outras pelos pecadores e outras pelas almas do purgatório. Após sua morte, encontraram o seu corpo cingido de uma cadeia de ferro.

S. Domingos orientava a sua penitência sobretudo para a redenção das almas. Dirigindo-se, uma vez, para uma controvérsia com os hereges, enganado por um deles, precisou de atravessar um bosque cheio de espinhos. O sangue jorrava-lhe dos pés. Então, com alegria, dizia aos que o acompanhavam: “Caríssimos, confiemos no Senhor; temos certa a vitória, pois, com este sangue que derramamos, expiamos os nossos pecados”. Os hereges, perante tão grande virtude, converteram-se.

Sentia-se mais feliz na adversidade do que na prosperidade. Se o serviam ou tratavam mal, longe de se queixar, irradiava satisfação.

A sua sede de sofrer por amor de Cristo e bem das almas era tal que os hereges que, uma vez, o esperavam numa emboscada, ao verem a sua intrepidez, perguntaram-lhe: “Não tens medo da morte? Que farias se caísses nas nossas mãos?” S. Domingos respondeu-lhes: “Pedir-vos-ia que não me matásseis de um só golpe, mas cortásseis, um a um e lentamente, todos os meus membros, os colocásseis diante de mim, me arrancásseis depois os olhos e me abandonásseis, ou então me acabásseis com a vida a vosso bel-prazer”.

Não entraremos no Reino dos Céus sem mortificação. S. Domingos quis que seus filhos a fizessem; por isso, deixou prescritas na Regra algumas das austeridades por ele praticadas. Peçamos-lhe que nos dê o seu espírito.

LEITURA

QUARTO DIA

ESPÍRITO DE ORAÇÃO DE S. DOMINGOS

S. Domingos foi um homem de oração. A oração litúrgica, oração oficial da Igreja era, para ele, a oração por excelência; por isso, apesar das inovações que introduziu no regime monástico da sua Ordem, conservou o Ofício coral.

Pela santa Missa nutria extraordinária devoção. Queria cantá-la todos os dias, até em viagem, se encontrava igreja adequada.

Durante o Cânone da Missa, e sobretudo na oração do Pai-Nosso, derramava sempre abundantes lágrimas que comoviam os assistentes.

Ao Ofício Divino era igualmente muito assíduo. Apesar das fadigas, das vigílias ou da doença não faltava ao coro, mesmo de noite. Por vezes, exteriorizava a sua devoção pelas lágrimas, ou, dominado pelo zelo, ia de um ao outro lado do coro exortando os irmãos a cantarem e salmodiarem com fervor e devoção.

Nas suas numerosas viagens, mantinha-se fiel à reza do Ofício na hora própria, sempre que lhe era possível. De noite, ao ouvir os sinos de algum mosteiro a chamar para Matinas, fazia levantar os companheiros e rezava com eles o Ofício Divino. Morreu mártir do Ofício coral. Com efeito, chegando, um dia, a Bolonha, muito cansado e a arder em febre, apesar de instado pelo Prior do convento para que descansasse, quis participar nas Matinas, oração coral com início à meia-noite. Mal terminou esta oração noturna, deitou-se, para não mais se levantar.
 

Quando chegava a qualquer lugar, a primeira preocupação de S. Domingos era procurar uma igreja para aí orar. Ele tinha a devoção do lugar sagrado: embora orasse em toda parte, sentia particular satisfação em rezar numa igreja, casa do Senhor, casa de oração. Pode, no entanto, afirmar-se que a sua alma estava em contínuo colóquio com Deus, dia e noite: de dia, quando o ministério das almas e outras obrigações o não impediam; de noite, a maior parte dela e, muitas vezes, toda a noite. Terminadas as Completas – a oração da noite –, acompanhava os irmãos até ao dormitório, mas regressava logo à igreja. Os seus suspiros, as suas lágrimas e, por vezes, os seus gritos ou gemidos acordavam os religiosos que dormiam mais perto da igreja.
 

O corpo ajudava e exteriorizava a devoção da sua alma. Ora ajoelhava diante do altar, ora se inclinava, ora se prostrava, humilhando-se diante do Salvador e proferindo jaculatórias extraídas da Sagrada Escritura, como, por exemplo, “Senhor, tende compaixão de mim, que sou pecador”, “Senhor, ouvi a minha oração”, “Todo o dia brado para Vós”.
 
De pé, ora olhava para o crucifixo em atitude humilde e suplicante, ora estendia os braços para o céu em flecha, como pretendendo atingir o coração de Deus. Depois entrava em santos transportes de alegria, como se visse e falasse com alguém, ou já tivesse alcançado o que pedia.
 
E orava de muitas formas. Em circunstâncias extraordinárias, orava com os braços em cruz, como quando salvou do naufrágio uns peregrinos ingleses, em Tolosa, e quando ressuscitou o jovem Napoleão, em Roma.
 
S. Domingos exortava insistentemente os seus filhos a consagrarem-se à oração. Sem o auxílio da graça nada podemos, e Deus determinou dar-no-la na medida em que lha pedirmos.
 
Sejamos almas de oração, almas de contínua união com Deus, e alcançaremos numerosas graças para nós e para os outros. Peçamos a S. Domingos o seu espírito de oração. 

LEITURA

QUINTO DIA

S. DOMINGOS E O AMOR À VERDADE 

S. Domingos foi um grande amante da verdade. Durante muitos anos estudou assiduamente as ciências eclesiásticas. Para alcançar a sabedoria, recorria à oração e à penitência. Com esse fim privou-se, durante dez anos, do uso do vinho. Só pôs de parte esta mortificação por motivo de saúde e a pedido do bispo de Osma, quando era prior daquela Igreja.

Não é para admirar que nas controvérsias com os hereges ele saísse sempre vitorioso. Um dia, os mestres católicos e os hereges combinaram entre si apresentar, por escrito, as suas doutrinas e submeter o escrito de cada um à prova de fogo, para que Deus mostrasse qual era a verdadeira doutrina.

O escrito de S. Domingos foi o preferido pelos católicos, por ser o que melhor expressava a doutrina da Igreja. Mal lançado ao fogo, o escrito dos hereges foi logo devorado pelas chamas, ao passo que o de S. Domingos não só não ardeu mas foi, de imediato, repelido da fogueira pelas próprias chamas, por três vezes.

A pregação de S. Domingos era eminentemente doutrinal. Tendo explicado em Roma, na corte pontifícia, as epístolas de S. Paulo, o sucesso foi tal que o Papa quis, mediante uma instituição, fazer perdurar os efeitos e utilidade duma tal pregação. Com essa finalidade, foi instituído o cargo de Mestre do Sagrado Palácio, cargo que continua ainda hoje a ser desempenhado por um filho de S. Domingos.

S. Domingos trazia sempre consigo o evangelho de S. Mateus e as epístolas de S. Paulo. Lia-as e estudava-as tanto que as sabia de cor.

A liturgia chama-lhe “doutor da Verdade e luz da Igreja, porque a ilumina com a sua doutrina e a ilustra com os seus exemplos”. De fato, realizou um sonho de sua mãe que, tendo-o ainda no seio, o viu sob a forma dum cãozinho com uma tocha acesa na boca, como que pretendendo abrasar o mundo inteiro.

E a sua madrinha, em sonhos, viu na fronte de Domingos uma estrela que alumiava toda a terra.

Ao ver as necessidades da Igreja, a ignorância dos fiéis e do clero e, por outra parte, os hereges enganarem muitas almas com uma falsa ciência, Domingos concebeu um plano grandioso: criar na Igreja uma legião de sábios e santos pregadores que fossem por todo o mundo levar o facho da verdade.

Levou os seus primeiros discípulos a Mestre Alexandre de Stavensby, em Tolosa, que na madrugada desse dia vira, em sonhos, seis estrelas que foram crescendo, crescendo até iluminarem o universo. Ao chegarem Domingos e seus filhos, Mestre Alexandre compreendeu que se tratava deles.

São Domingos fundou os primeiros conventos próximos das universidades, e queria que os seus filhos se entregassem, com todas as suas forças, ao estudo.

“Oralmente e por cartas exortava os irmãos a estudarem assiduamente o Antigo e o Novo Testamento. Eu o sei porque o ouvi e porque li as suas cartas”, afirma uma testemunha.

“Véritas” – A Verdade – ficou sendo o lema da Ordem. Do seu seio, Deus faria brotar o maior defensor da Verdade, o Doutor Angélico, S. Tomás de Aquino.

Sejamos dignos de tão ilustre família, procurando instruir-nos o mais possível, para sermos úteis à Igreja.
 
LEITURA
 
SEXTO DIA
 
S. DOMINGOS E O ZELO DAS ALMAS
 
São Domingos amou a verdade porque no seu coração morava um outro amor mais forte: o amor das almas. Queria possuir a ciência, como um auxílio para iluminar os espíritos e conduzi-los ao doce jugo de Cristo.
 
São Domingos foi, sem dúvida, um dos maiores apóstolos que Deus enviou à sua Igreja. “Uma coisa, acima de tudo – diz o Beato Jordão –, pedia ele diariamente a Deus: que lhe desse uma verdadeira caridade, um amor eficaz da salvação dos homens, persuadido de que não seria verdadeiro membro de Cristo se não se consagrasse sem reserva, segundo as suas forças, a conquistar almas, a exemplo do divino Salvador de todos, que Se imolou sem reserva para nossa redenção”.
 

O bem das almas era o seu pensamento predominante. O zelo por elas devorava-o. Lançava mão de todos os meios ao seu alcance para as ajudar e salvá-las.
 

À oração e à penitência, as duas alavancas do apostolado, já vimos como ele se entregava. Em primeiro lugar tratava, junto de Deus, da conversão dos pecadores, persuadido de que nada podemos sem Jesus e ninguém vai a Jesus se o Pai o não atrair.
 


Quantas vezes não o ouviram, nas suas orações noturnas, entre lágrimas, gemer: “Senhor, tende compaixão deste povo! Que será dos pecadores?!”
 

Aos jovens religiosos dizia: “Se não podeis chorar os vossos pecados porque os não tendes, pensai no grande número de pecadores que podem ser preparados para receber a misericórdia divina. Por eles, os profetas e os apóstolos dirigiam ao Céu gemidos; por eles, também Jesus chorou amargamente”.
 
À oração juntava uma vida penitente, recordando-se das palavras da Carta aos Hebreus: “Sem efusão de sangue não há perdão” (9, 22). Desejava o bem de todos, tanto fiéis como infiéis, hereges, muçulmanos e judeus, e chorava até a perda dos condenados. Tinha por hábito, diz a Irmã Cecília, empregar o dia todo na conquista de almas, quer pregando com frequência, quer confessando, quer recorrendo a outras obras de caridade.
 
Pregava sempre que podia, chorando muitas vezes e comovendo os ouvintes: “Onde quer que se encontrasse – diz o Beato Jordão –, em viagem com os Irmãos, em casa com os hóspedes e os seus religiosos, entre os Grandes, os Príncipes ou os Bispos, tinhas sempre palavras de edificação, recorria a exemplos para os levar a amar a Deus e a desprezar o mundo”.
 
O seu zelo levou-o a fundar uma Ordem de Pregadores, o que, para aquele tempo, constituía uma inovação arrojada. Estava convencido de que, quanto mais numerosos fossem os operários, mais almas se salvariam. Por todos os meios, exortava os irmãos a anunciar a Palavra de Deus e pedia-lhes que fossem cheios de solicitude pela salvação das almas.
 
S. Domingos enviava em pregação até os menos dotados, dizendo-lhes: “Ide, que o Senhor estará convosco e porá na vossa boca a palavra da pregação”.
 
Um anseio ele nunca pôde realizar: ser missionário e derramar o seu sangue por Cristo.
 
Com razão representam S. Domingos com um cão ao seus lado, com um facho aceso na boca, tal qual sua mãe, a Beata Joana d’Aza, em sonhos, o vira sair do seu seio, porque iluminou o mundo com a sua doutrina e o abrasou com a sua caridade.
 
Se queremos ser filhos de S. Domingos, amemos as almas, sacrificando-nos por elas e esforçando-nos por salvar o maior número possível.
 
LEITURA
 
SÉTIMO DIA
 
AMOR DE S. DOMINGOS A DEUS 
 
O amor das almas vai sempre com o amor de Deus ou, antes, procede dele como um rio de uma nascente. Ao considerar o que o Salvador fizera e sofrera para resgatar os homens, S. Domingos sentia-se movido a imolar-se por eles.
 
O amor de Deus penetrou a sua alma e, com todas as suas forças, procurava seguir as pegadas de Jesus. Por isso, passava longas horas diante do tabernáculo a falar com o celeste Amigo. E, mesmo quando tratava com os homens, só queria falar “com Deus ou de Deus”, afirmam quantos com ele viveram. Falava de Deus aos homens, tratava dos homens com Deus.
 
Em viagem, dizia muitas vezes aos seus companheiros: “Ide à frente e pensemos no nosso Salvador”. Era esse grande amor a Jesus que o levava a querer imitá-l’O nos opróbrios e nos sofrimentos. Quantas vezes lhe ouviam exprimir o desejo de ser esquartejado por amor de Jesus Cristo.
 
Para nos convencermos da sua semelhança com Jesus, ouçamos Santa Catarina de Sena. Na tarde do dia 4 de agosto de 1371, teve esta santa uma visão: apareceu-lhe o Todo-Poderoso sob forma humana. Da sua boca saía o Verbo Eterno feito homem, e do seu peito saía Domingos, todo brilhante: “Minha filha – dizia-lhe o Eterno Pai –, eu gerei estes dois filhos: um por natureza e o outro por doce adoção”.
 
Como ela se admirasse ao ver um santo comparado a Jesus Cristo, Deus Pai disse-lhe: “Quando o meu Filho, gerado por natureza, revestiu a forma humana obedeceu-me até à morte. Domingos, meu filho de adoção, seguiu a minha vontade em todas as coisas, desde o seu nascimento até ao último instante da sua vida. Nunca transgrediu um só dos meus mandamentos; nunca violou a virgindade da sua alma nem do seu corpo. Conservou sempre a graça do batismo que o regenerara.
 
Meu filho por natureza, o Verbo Eterno, pregou publicamente ao mundo o que eu lhe encarregara. Como Ele mesmo disse a Pilatos, deu testemunho da verdade. Também meu filho adotivo, Domingos, pregou ao mundo a verdade das minhas palavras; falou aos hereges e aos católicos. A sua pregação continua e continuará sempre através dos seus filhos.
 
Assim como o meu Filho por natureza dispersou os seus discípulos pelo mundo, meu filho por adoção dispersou os seus irmãos. Meu filho por natureza é o meu Verbo; meu filho por adoção é o arauto, o ministro do meu Verbo; por isso, lhe dei a ele e à sua Ordem a inteligência das minhas palavras e a fidelidade à minha vontade.
 
Meu Filho por natureza fez tudo para resgatar as almas; salvar os homens pela sua Ordem foi o principal objetivo de Domingos; Eu o comparo, pois, a meu Filho por natureza, com cuja vida Domingos conformou a sua. Tu vês que até no seu corpo se assemelhou ao corpo sagrado de Jesus Cristo”.
 
A visão terminou. Tocavam para Vésperas, e Catarina perguntou ao seu confessor: “Não avistais Domingos na glória? Eu vejo-o como vos vejo a vós; está-me até mais presente do que vós. Como Jesus Cristo, ele tem o rosto oval, a fisionomia séria mas doce, a barba e os cabelos ruivos”.
 
Peçamos a S. Domingos que nos comunique uma centelha do fogo divino que abrasava o seu coração, e que, pouco a pouco, nos vá transformando e tornando mais semelhante a Jesus.
 
Deve ser este o nosso ideal, visto ser o fim para que fomos criados.

LEITURA
 
OITAVO DIA

DEVOÇÃO DE S. DOMINGOS A MARIA 

A devoção a Maria, Mãe de Jesus, faz necessariamente parte da vida cristã. Não há santo algum que não lhe tenha rendido fervoroso culto. Porém, alguns distinguem-se pela sua singular piedade filial para com a Rainha dos Céus; S. Domingos é um deles.

Contam as antigas crônicas que, ainda antes da Ordem existir, já fora revelado a almas piedosas que a Santíssima Virgem pedira a sua fundação a seu divino Filho.

E S. Domingos viu em Roma, numa visão extática, que Nosso Senhor, desagradado com o mundo, queria destruí-lo; mas a Virgem piedosa, de joelhos, apresentava-Lhe dois dos seus servos, Domingos e Francisco, para o regenerar, e que, então, Jesus se deixou aplacar.

S. Domingos e a sua Ordem existiram graças às orações e intercessão da Santíssima Virgem. Nos Diálogos de Santa Catarina, lê-se que o Pai Eterno lhe diz: “Domingos foi uma luz que dei ao mundo por intermédio de Maria: foi Ela que lhe deu o hábito, foi a Ela que a minha bondade confiou esse encargo”. Com efeito, quanto S. Domingos pedia a cura do Beato Reginaldo, que se encontrava doente, Nossa Senhora apareceu a este, curou-o e deu-lhe o escapulário, a parte principal do hábito dominicano. Como Ela velava pela Ordem, à qual chamava a “Sua Ordem”!

Quem não recordará, com ternura, aquelas noites em que S. Domingos, estando em oração, via Nossa Senhora, acompanhada de duas santas, ir pelo dormitório a abençoar os irmãos enquanto dormiam!

O Beato Jordão, sucessor imediato de S. Domingos no governo da Ordem, e que, para alcançar a proteção da Rainha dos Anjos, introduziu o canto da Salve Rainha depois das Completas, conta que muitas vezes a Santíssima Virgem, ao ouvir cantar “Eia, pois, advogada nossa”, se prostrava diante do seu Filho e orava pela conservação da Ordem.

Uma vez, estando S. Domingos em oração, viu, em volta de Nosso Senhor e de sua Mãe, religiosos de todas as Ordens, exceto da sua. Começou a chorar amargamente e o Senhor perguntou-lhe por que chorava e se queria ver os seus religiosos. Colocou, então, a mão no ombro de Nossa Senhora e disse a S. Domingos: “Confiei a tua Ordem à minha Mãe”. Nossa Senhora abriu o seu manto azul, que parecia cobrir o Céu, e deixou ver uma grande multidão de filhos do Santo Patriarca.

Sabemos que S. Domingos dedicou o seu primeiro mosteiro a Nossa Senhora de Prouille e, segundo uma tradição, pregava frequentemente sobre Nossa Senhora. Não atribuem a tradição e os Papas a S. Domingos a origem do Rosário, rainha das devoções a Maria, a sua oração predileta, como Ela mostrou, tanto em Lourdes como em Fátima?!

O Rosário é uma maneira, ao mesmo tempo simples e profunda, de louvar a Maria, adequada tanto às pessoas pouco cultas como aos grandes sábios.

O Rosário bastava para imortalizar S. Domingos e poder afirmar-se que ele foi um dos maiores devotos da Santíssima Virgem.

A tradição confirma que por meio do Rosário se converteram muitos pecadores e hereges até ali endurecidos e surdos à pregação do Santo, e a liturgia canta que foi graças à proteção materna de Maria que S. Domingos conquistou para Cristo inúmeras almas.

Na hora da morte, lá estava Ela para o levar para o Céu. No momento em que o Santo Patriarca morria, um dos seus filhos ausentes, o Beato Guala, viu o Céu aberto, de onde pendiam duas escadas brancas, pelas quais os anjos subiam e desciam. Em baixo, e entre as duas escadas, estava sentado S. Domingos; no cimo, a Virgem e seu bendito Filho, segurando cada um a sua escada, foram-nas puxando até introduzirem o autor do Rosário na glória eterna.

Não podemos ser devotos e filhos de S. Domingos se não formos devotíssimos da Santíssima Virgem. Amemo-la, pois, como filhos, veneremo-La com o santo Rosário, como S. Domingos, e assim mereceremos com ele viver e louvar eternamente a Jesus, sob o manto da Sua bendita Mãe.

LEITURA

NONO DIA

AMOR DE S. DOMINGOS AOS SEUS FILHOS 

S. Domingos amava a todos e de todos era amado, exceto dos inimigos da Igreja; mesmo para estes, porém, tinha palavras fraternas e exortações caridosas. Mostrava-se sempre amável, simples e alegre: “Ninguém mais afável, ninguém mais jovial. O seu rosto brilhava com uma luz doce e amável, e nada perturbava a tranquilidade da sua alma; mas comovia-se perante a miséria do próximo”, no dizer do Beato Jordão.

Não chegou ele a vender os manuscritos, os livros e tudo o que tinha, quando ainda estudante em Palência, para socorrer os pobres famintos?! “Não quero – dizia ele – estudar em peles mortas, quando há homens que morrem de fome”. Uma outra vez chegou a oferecer-se para ser vendido, a fim de libertar um homem cuja extrema pobreza era o obstáculo principal à sua saída do cativeiro.

Estimava e amava todas as Ordens religiosas e queria que seus filhos partilhassem essa estima e amor. Mas era bom particularmente para com os seus filhos.

Nas tentações e aflições não havia melhor consolador. Cheio de solicitude, interrompia, de noite, as suas orações e ia ver se os irmãos descansavam bem. Nas viagens era severo para consigo, mas dispensava facilmente os outros. Sóbrio para si, queria que os outros fossem abundantemente servidos. Os hábitos que lhe davam distribuía-os pelos irmãos.

Quando via algum irmão cometer uma falta, não lhe poupava o castigo, mas afligia-se por se ver obrigado a castigar, e fazia-o com palavras e maneiras tão suaves e tão humildes que todos se retiravam consolados.

Quantas vezes não fez o Senhor milagres, a pedido de Domingos, para vir em auxílio de seus filhos, quer no espiritual, quer no temporal. Por duas vezes faltou o pão no refeitório, mas apareceram dois belos jovens, que colocaram diante de cada religioso um pão e figos.
 
Uma noite, um anjo guiou S. Domingos através das ruas de Roma, desde S. Xisto até Santa Sabina, para impedir um noviço de fugir do convento.

Bastava, muitas vezes, fazer apelo ao seu coração compassivo para que S. Domingos, apesar da sua grande humildade, pedisse a Deus um milagre.

Dispersava, semeava, por assim dizer, os irmãos pela Europa, não obstante o conselho contrário de pessoas ilustres e amigas, para fundar conventos; enviava outros a pregar, embora pouco dotados, dizendo-lhes: “Ide com confiança porque o Senhor vos inspirará o que haveis de dizer”. E tudo lhes corria bem, porque Domingos os acompanhava com as suas orações.

Na sua última doença, chamou para junto de si os noviços. Consolou-os e exortou-os ao bem com palavras doces e amáveis e rosto sorridente.

Durante a sua agonia, alguém lhe diz: “Pai, sabeis em que desolação nos deixais; lembrai-vos de nós e orai por nós junto do Senhor”.

Então ele, levantando os olhos ao céu, orou: “Pai santo, Vós sabeis como me tenho aplicado a fazer a vossa vontade, e aqueles que me destes Eu os guardei e conservei. Eu vo-los confio, por minha vez. Conservai-os e guardai-os”.

Como alguns religiosos insistissem, ele declarou-lhes: “Ser-vos-ei mais útil e vos ajudarei mais eficazmente após a minha morte do que durante a vida”. E, com efeito, os seus filhos têm, durante os séculos, sentido a realização da sua promessa. S. Domingos, numa conversa confidencial com um religioso da Ordem de Cister, disse-lhe: “Confesso-vos que nunca, em toda a minha vida, pedi alguma coisa a Deus que Ele me recusasse”.

Tenhamos confiança no Santo Patriarca. Ele foi um grande servo de Deus e, por conseguinte, goza de grande poder de intercessão. Junto de Jesus e Maria ele segue todos os passos da nossa vida e, como é bom pai, está pronto a interceder sempre por nós.

Sejamos dignos dele, procurando imitá-lo e reproduzi-lo na nossa vida, para merecermos, um dia, ser colocados debaixo do manto de Maria.

 
ORAÇÃO PARA DEPOIS DA LEITURA

Louvado seja o nosso Redentor, que, querendo salvar todos os homens, deu ao mundo S. Domingos de Gusmão.

V. Coração de Jesus, abrasado de amor por nós.

R. Abrasai o nosso coração de amor por Vós.

Oremos: Senhor Jesus Cristo, que dissestes: pedi e recebereis, procurai e achareis, batei e abrir-se-vos-á, nós Vos pedimos, pelos méritos do vosso fiel servo Domingos e de vossa Mãe Santíssima, protetora e advogada da Ordem, e pela bondade inesgotável do vosso Coração, nos concedais as graças que humildemente Vos pedimos nesta novena, para que, seguindo fielmente os vestígios do nosso glorioso Patriarca S. Domingos, possamos com ele louvar-Vos e glorificar-Vos por toda a eternidade.

R. Amém.

RESPONSÓRIO DO PATRIARCA S. DOMINGOS

R. Oh admirável esperança, que destes aos que na hora da vossa morte choravam a vossa ausência, prometendo-lhes que, depois dela, havíeis de ser-lhes mais útil! Cumpri, ó Pai, o que prometestes, ajudando-nos com os vossos rogos.

V. Vós que resplandecestes com tantos milagres nos corpos dos enfermos, trazei-nos o socorro de Cristo, curai-nos da perversidade e corrupção dos costumes.

R. Cumpri, ó Pai, o que prometestes, ajudando-nos com os vossos rogos.

V. Glória ao Pai e ao Filho e ao Espírito Santo.

R. Cumpri, ó Pai, o que prometestes, ajudando-nos com os vossos rogos.

V. Rogai por nós, Bem-aventurado Pai S. Domingos.

R. Para que sejamos dignos das promessas de Cristo.

Oremos: Ó Deus, que Vos dignastes iluminar a santa Igreja com os merecimentos e a doutrina do Bem-aventurado Domingos, vosso confessor e nosso Patriarca, concedei-nos, por sua intercessão, a graça de sermos socorridos nas necessidades temporais e de crescermos sempre mais nos bens espirituais. Por Nosso Senhor Jesus Cristo.

R. Amém.







Fonte: Novena a S. Domingos. Vários autores. 2. ed. actualizada. Editorial Apostolado do Rosário: Fátima (Portugal), 2006.
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