quinta-feira, 23 de março de 2017

O FEMINISMO É UM CHARLATANISMO INTELECTUAL


Dia 8 de março foi dia das mulheres, ocasião em que a militância feminista se agitou em todo mundo, em mais um sinal de revolta e desobediência ao Criador ou, se preferirem, de revolta contra a natureza e a criação. Não preciso de mais provas de que o diabo existe: a reivindicação do aborto como direito é a maior delas. É como se as Nações oferecessem a Satanás, num culto macabro e sangrento, sacrifícios humanos dos seres mais inocentes que existem. Sabe-se que no passado algumas religiões funestas ofereciam aos deuses o sacrifício de virgens e de crianças. Isso não é de espantar, pois, diz a Escritura, que o diabo é homicida desde o princípio. Abel, o inocente, que o diga. O grande Santo Agostinho já advertiu que os demônios se escondem por trás e recebem o culto prestado a toda falsa divindade. A liberdade tratada como um dogma ou totem absoluto, também é um deus falso, perante o qual se imolam vítimas inocentes.
 
Pois bem. O aborto é o egoísmo elevado à última potência. Quando um Estado o permite, a própria ordem jurídica é o altar em que o sacrifício humano se realiza. Parlamentos e tribunais ficam manchados de sangue, sangue este que clamará aos céus, como fez o de Abel.

Feitas essas observações, é preciso reconhecer, sem meias palavras, que o feminismo é uma grande impostura, uma espécie de sofisma ou charlatanismo intelectual. Sim, porque, se ele pretendesse defender os direitos das mulheres, de todas as mulheres, só aceitaria o aborto de embriões ou fetos do sexo masculino. Claro! Se algumas mulheres são abortadas, elas não poderão exercer o direito ao aborto. Estou esperando surgir alguma feminista coerente, que leve sua coerência às últimas consequências e defenda o aborto apenas de fetos masculinos.
 
Mas o feminismo não defende a igualdade entre as mulheres. Não defende a sua igualdade em relação aos homens. A argumentação adotada é mero pretexto. É uma cortina de fumaça para ocultar suas verdadeiras intenções. Somente pessoas ingênuas perdem tempo procurando encontrar algum fundamento razoável em tal espécie de ideologia. O feminismo esconde uma indisfarçável revolta contra o Criador e contra a natureza. É uma reprise do pecado original, em que o homem quis, ele mesmo, definir o bem e o mal, em vez de reconhecê-lo e recolhê-lo na ordem natural. Sim, o pecado original e o pecado atual são uma rebeldia contra a ordem das coisas. São uma não aceitação da realidade, a criação de um universo paralelo desconectado do real. É uma espécie de entorpecente que nos deixa alienados.
 
 

sábado, 4 de março de 2017

DEUS É TODO-PODEROSO

A teologia ou heresia da libertação é uma desgraça tão grande que a maior parte dos padres de Belo Horizonte altera o Missal Romano porque tem trauminha ou medinho de dizer "Deus 'Todo-Poderoso'". Eles dizem "Todo-Misericordioso" ou "Todo-Amoroso". É como se a expressão "Todo-Poderoso" assustasse ou intimidasse os fiéis. 

Prestem atenção nessa bobagem sem limites! É o cúmulo da asneira politicamente correta. Na verdade, os atributos de Deus estão longe de ser bem descritos pelas nossas palavras; estão infinitamente acima das nossas categorias humanas. Estejamos seguros de que Deus é muito mais poderoso do que dá ideia a expressão "Todo-Poderoso". Ele é o próprio Poder, o Poder em Pessoa. E muito mais do que o nosso vão discurso pode tentar descrever. É bom nos acostumarmos com essa realidade, porque um dia nos encontraremos face a face com o Poder.

Há um daqueles sacerdotes, petista de carteirinha e frequentador de passeatas, que se atreve a modificar a fórmula do Sinal-da-Cruz. Ele diz: "Em nome do Pai, que é Mãe, do Filho e do Espírito Santo". Nas orações da Missa, como a coleta, logo antes da liturgia da palavra, o mesmo confuso presbítero convoca "a todos e a todas" para rezar a oração privativa do celebrante. Ora, o rito da Missa não pode ser alterado de qualquer forma e por qualquer um. As autoridades competentes da Igreja contam com a inspiração de Deus para dispor sobre os ritos litúrgicos. Cada palavra, cada gesto têm o seu sentido. Não estão ali por acaso. Padre não pode alterar ao seu talante o sagrado rito da Missa.

A teologia da libertação destruiu por dentro grande parte da Igreja do Brasil. Dioceses inteiras foram arruinadas do ponto de vista espiritual e moral. São cadáveres insepultos, que exalam o cheiro da morte e que alguém se esqueceu de enterrar. Contudo, não devemos desanimar, pois, se Deus nos permitiu viver nessas circunstâncias de tempo e de lugar, é porque conta conosco e deseja que nos santifiquemos por e no meio dessas adversidades.

"Pode por acaso vir coisa boa de Nazaré?", disse São Bartolomeu, que não era nem um pouco dissimulado, nem um pouco politicamente correto. Nosso arruinado mundo pós-Reforma Protestante e pós-Revolução Francesa, vive uma crise de paternidade e de autoridade, de que é exemplo a queda de inúmeras monarquias em todo o globo terrestre.

Mas o mesmo decadente mundo já está cansado de tanta suscetibilidade e tanto comportamento afeminado. Há sinais de esgotamento do modelo sentimentalóide. A ascensão de Trump e de tantos outros sem papas na língua demonstra o resgate de um senso de autoridade e de virilidade que havíamos perdido.

Nosso Senhor não censurou Natanael (São Bartolomeu) por criticar-lhe a cidade de origem. Antes, fez-lhe um grande elogio: "Eis um verdadeiro israelita no qual não há fingimento!" O próprio Jesus Cristo não hesitou em pegar do chicote e em jogar as mesas dos cambistas no chão quando achou necessário. Se repararmos bem, alguns de seus discursos são duríssimos, incrivelmente violentos contra os fariseus, sempre amigos da forma e da aparência, nem sempre amigos da verdade e do bem das almas.

Portanto, abençoe-nos Deus Todo-Poderoso, Pai, Filho e Espírito Santo. Amém. E viva Cristo Rei!