sábado, 4 de março de 2017

DEUS É TODO-PODEROSO

A teologia ou heresia da libertação é uma desgraça tão grande que a maior parte dos padres de Belo Horizonte altera o Missal Romano porque tem trauminha ou medinho de dizer "Deus 'Todo-Poderoso'". Eles dizem "Todo-Misericordioso" ou "Todo-Amoroso". É como se a expressão "Todo-Poderoso" assustasse ou intimidasse os fiéis. 

Prestem atenção nessa bobagem sem limites! É o cúmulo da asneira politicamente correta. Na verdade, os atributos de Deus estão longe de ser bem descritos pelas nossas palavras; estão infinitamente acima das nossas categorias humanas. Estejamos seguros de que Deus é muito mais poderoso do que dá ideia a expressão "Todo-Poderoso". Ele é o próprio Poder, o Poder em Pessoa. E muito mais do que o nosso vão discurso pode tentar descrever. É bom nos acostumarmos com essa realidade, porque um dia nos encontraremos face a face com o Poder.

Há um daqueles sacerdotes, petista de carteirinha e frequentador de passeatas, que se atreve a modificar a fórmula do Sinal-da-Cruz. Ele diz: "Em nome do Pai, que é Mãe, do Filho e do Espírito Santo". Nas orações da Missa, como a coleta, logo antes da liturgia da palavra, o mesmo confuso presbítero convoca "a todos e a todas" para rezar a oração privativa do celebrante. Ora, o rito da Missa não pode ser alterado de qualquer forma e por qualquer um. As autoridades competentes da Igreja contam com a inspiração de Deus para dispor sobre os ritos litúrgicos. Cada palavra, cada gesto têm o seu sentido. Não estão ali por acaso. Padre não pode alterar ao seu talante o sagrado rito da Missa.

A teologia da libertação destruiu por dentro grande parte da Igreja do Brasil. Dioceses inteiras foram arruinadas do ponto de vista espiritual e moral. São cadáveres insepultos, que exalam o cheiro da morte e que alguém se esqueceu de enterrar. Contudo, não devemos desanimar, pois, se Deus nos permitiu viver nessas circunstâncias de tempo e de lugar, é porque conta conosco e deseja que nos santifiquemos por e no meio dessas adversidades.

"Pode por acaso vir coisa boa de Nazaré?", disse São Bartolomeu, que não era nem um pouco dissimulado, nem um pouco politicamente correto. Nosso arruinado mundo pós-Reforma Protestante e pós-Revolução Francesa, vive uma crise de paternidade e de autoridade, de que é exemplo a queda de inúmeras monarquias em todo o globo terrestre.

Mas o mesmo decadente mundo já está cansado de tanta suscetibilidade e tanto comportamento afeminado. Há sinais de esgotamento do modelo sentimentalóide. A ascensão de Trump e de tantos outros sem papas na língua demonstra o resgate de um senso de autoridade e de virilidade que havíamos perdido.

Nosso Senhor não censurou Natanael (São Bartolomeu) por criticar-lhe a cidade de origem. Antes, fez-lhe um grande elogio: "Eis um verdadeiro israelita no qual não há fingimento!" O próprio Jesus Cristo não hesitou em pegar do chicote e em jogar as mesas dos cambistas no chão quando achou necessário. Se repararmos bem, alguns de seus discursos são duríssimos, incrivelmente violentos contra os fariseus, sempre amigos da forma e da aparência, nem sempre amigos da verdade e do bem das almas.

Portanto, abençoe-nos Deus Todo-Poderoso, Pai, Filho e Espírito Santo. Amém. E viva Cristo Rei!


4 comentários:

  1. Prezado Paul! Li o seu texto e fiquei feliz com suas palavras. A igreja católica necessita de católicos de coragem e que a defendam! Às vezes precisamos expressar os nossos sentimentos da alma e contagiar os demais! Pois a luta é grande contra as forças malignas que querem destruir a Igreja do nosso TODO PODEROSO E ETERNO DEUS! OBRIGADO por me contagiar e incentivar nessa luta para o bem da Igreja de Deus! Abraço
    Rafael Abrantes.

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