"A conversão de Santo Agostinho", do Beato Fra Angelico, dominicano. |
No dia 24 de abril a ordem agostiniana comemora a festa da "Conversão de Santo Agostinho". Salvo melhor juízo, 24 de abril foi o dia em que ele foi batizado com seu filho Adeodato numa Vigília Pascal, na catedral de Milão, pelo bispo Santo Ambrósio.
Adeodato, depois de dar mostras de grande inteligência, veio a falecer aos dezessete anos. Deus tinha outros planos para Santo Agostinho, que precisaria estar mais desembaraçado para dedicar-se inteiramente ao serviço de Deus.
A propósito, comecei a leitura de "Agostinho: o homem, o pastor, o místico", da Cultor de Livros, de Agostino Trapè, da Ordem de Santo Agostinho (OSA), que foi superior-geral da ordem e um grande conhecedor da vida e da obra do "doutor da graça". Ao que parece, trata-se da melhor biografia existente sobre o bispo de Hipona.
Trago um pequeno trecho, que li num desses dias:
“Estudou
os primeiros rudimentos em Tagaste, ‘grammatica’ em Madaura, retórica em
Cartago. Terminados os estudos, abriu uma escola de ‘grammatica’ em Tagaste;
depois de um ano ou pouco mais, uma de retórica, em Cartago, depois em Roma;
enfim, ensinou retórica em Milão, na Corte Imperial.
Em Cartago, participou de um concurso de poesia e foi coroado poeta pelo procônsul Vindiciano. Em Roma, superada a prova da declamação, o prefeito Símaco o enviou para Milão como professor de eloquência: uma escolha que constituía um sucesso e era o início de sucessos maiores. Em Milão, naquela função, pronunciou o panegírico para o cônsul Bauto e, alguns meses mais tarde, o elogio oficial do imperador Valentiniano II, que tinha, como se sabe, catorze anos de idade. Doze anos de ensinamento e de estudo intenso, acrescidos àqueles empregados nos cursos escolares, deram-lhe a oportunidade de aprofundar-se nas artes liberais e de vir a ser, como era a grande ambição daquele tempo, um homem ‘doutíssimo e eloquentíssimo’.” (Agostino Trapè, “Agostinho: o homem, o pastor, o místico”, Cultor de Livros, pp. 28-9)
Em Cartago, participou de um concurso de poesia e foi coroado poeta pelo procônsul Vindiciano. Em Roma, superada a prova da declamação, o prefeito Símaco o enviou para Milão como professor de eloquência: uma escolha que constituía um sucesso e era o início de sucessos maiores. Em Milão, naquela função, pronunciou o panegírico para o cônsul Bauto e, alguns meses mais tarde, o elogio oficial do imperador Valentiniano II, que tinha, como se sabe, catorze anos de idade. Doze anos de ensinamento e de estudo intenso, acrescidos àqueles empregados nos cursos escolares, deram-lhe a oportunidade de aprofundar-se nas artes liberais e de vir a ser, como era a grande ambição daquele tempo, um homem ‘doutíssimo e eloquentíssimo’.” (Agostino Trapè, “Agostinho: o homem, o pastor, o místico”, Cultor de Livros, pp. 28-9)
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