segunda-feira, 4 de junho de 2018

MÊS DO SAGRADO CORAÇÃO

 


Começa o mês dedicado ao Sagrado Coração de Jesus. Trata-se de uma grande oportunidade para meditarmos no amor de Deus. Jesus Cristo não se deixou cuspir, humilhar, flagelar e matar por masoquismo. Mas por amor. Pela excessiva abundância do seu amor. Para que não tivéssemos dúvida da imensidão do seu amor e da abominação que é o pecado. Afinal, o pecado destrói a obra de Deus. Destrói-nos. Destrói o que Deus fez.

Na próxima sexta-feira será a Solenidade do Sagrado Coração de Jesus. Festa móvel, celebrada na sexta-feira da semana seguinte a Corpus Christi. Ao contrário das outras sextas-feiras do ano, não é dia de penitência, nem de abstinência de carne, pois coincide com festa litúrgica do mais alto grau: solenidade. Os dias litúrgicos são classificados, em grau decrescente, em solenidade, festa, memória e memória facultativa.

A meu ver, são providenciais as festas juninas, essas festas calorosas e simples incrustadas no mês de junho. Elas são um símbolo de que no Coração de Jesus, dentro do Coração de Jesus, sempre é festa, sempre há calor, alegria e amor.

Creio ser oportuno destacar algumas datas importantes do mês de junho: dia 24: natividade de São João Batista e aniversário de nascimento de São Domingos de Gusmão, o grande espanhol fundador da ordem dos pregadores (OP) ou dominicanos e criador do rosário. Seu nascimento foi em 1170, em Caleruega, próxima a Burgos, na Espanha; 26: festa litúrgica de São Josemaría Escrivá, outro santo espanhol, mais recente, fundador do Opus Dei; e, 29: São Pedro e São Paulo, as duas colunas da Igreja, solenidade e dia santo de guarda, que no Brasil é transferido para o domingo seguinte.

Esses três grandes santos, São Pedro, São Paulo e São João Batista - além apenas do grande São José -, são os únicos que possuem dois dias litúrgicos ao ano. Isso demonstra a sua grandeza no céu.

Gustavo Corção tem uma belíssima crônica sobre o Coração de Jesus. Chama-se "O coração" e começa assim, esplendorosamente:

"O mundo moderno está doente do coração, porque os poucos que deveriam ser o sal da terra, o tranquilizador do mundo, o vaso dilatador das artérias da história, ávidos de novidades, enfadados, evoluídos, avançados, transmutados, afastaram-se do Sagrado Coração de Jesus." (Em "Melhores crônicas de Gustavo Corção", Editora Global)

O amor de Deus conceda-nos viver bem o mês de junho.

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