terça-feira, 11 de abril de 2017

UMA RESPOSTA LÓGICA A UMA QUESTÃO POUCO LÓGICA


Alega-se que a eternidade do inferno é injusta e que Deus não é bom.
Responde-se.
O pecado é uma ofensa contra Deus, ser infinito, portanto, exige uma reparação infinita.

Deus nos dá o ser e a existência, mas não nos obriga a amá-lo. Quem não o ama não participa de bem algum, porque Deus é o bem infinito, de que todos os bens finitos participam.

Fora da comunhão com Deus os seres racionais conservam a existência, mas ficam privados da participação nos bens divinos. Quem não quis o principal, por que quererá ou merecerá o acessório? A maior pena do inferno é não participar da vida divina, não estar em comunhão com a Trindade.

O assassino não fica na cadeia pelo tempo que durou a execução do crime, mas em proporção com a sua gravidade. Do contrário, quem matasse alguém com um tiro certeiro ficaria na cadeia 10 segundos e quem matou por estrangulamento, 10 minutos. Portanto, no próprio Código Penal, mesmo nas leis penais, a dureza das sanções é proporcional à gravidade dos delitos e não à maior ou menor duração dos atos de execução. Portanto, não se pretenda que os pecados cometidos no tempo não possam ser punidos com a eternidade, pois o que importa é a gravidade da ofensa, não a duração.

Deus respeita o homem, mas se respeita.

Jesus é bom, mas não é bobo.

Jesus é Deus.

Fé não é sentimentalismo. É adesão da razão.

Nenhum comentário:

Postar um comentário