Hoje a Igreja faz memória do colossal Santo Tomás de Aquino, designado por alguns como "o mais santo dos sábios e o mais sábio dos santos", apelidado de "boi mudo" e "doutor angélico".
Santo Tomás inspirou grandes mestres e sua doutrina e passagem pelo mundo certamente alteraram o curso da história da humanidade. Sem ele, a filosofia e a teologia perderiam muito do seu brilho.
Recomendo a leitura de "Santo Tomás de Aquino: biografia", de Gilbert Keith Chesterton, muito elogiado pelo perito em Idade Média Étienne Gilson. Conheço as versões da Ediouro e da LTr, preferindo esta última.
Santo Tomás influenciou decisivamente o pensamento da Igreja Católica e do mundo, marcando fortemente o pensamento de Chesterton, Jacques Maritain e Gustavo Corção, para citar apenas alguns poucos.
De leitura obrigatória são os seus ensinamentos sobre a lei natural, sempre perenes e de incrível atualidade, mais modernos do que as teorias de muitos pensadores contemporâneos que mal o conhecem.
É dele a célebre definição, contida na Suma Teológica: "Toda lei humanamente imposta tem tanto de razão de lei quanto deriva da lei da natureza. Se, contudo, em algo discorda da lei natural, já não será lei, mas corrupção de lei." (Suma Teológica. São Paulo: Loyola, 2005. Vol. IV. I Seção da II Parte, questão 95, artigo 2).
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