sábado, 10 de maio de 2014

"O DUPLO", DE DOSTOIÉVSKI (EXCERTO)

 
"'Meu Deus! Meu Deus! -- pensou nosso herói voltando um pouco a si, reprimindo no peito um pranto surdo --, dá-me firmeza de espírito na profundidade sem fim de minhas desgraças! De que estou aniquilado, totalmente perdido, não há mais nenhuma dúvida, e tudo isto está na ordem das coisas porque não pode ser de nenhum outro modo."

 (Dostoiévski, "O duplo")

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